Quem nunca caprichou no currículo para impressionar os recrutadores que atire a primeira pedra! A gente escreve “inglês avançado”, mas na hora do vamos ver, o Google Tradutor é nosso melhor amigo. Colocamos “domínio de Excel”, mas basta uma tabela dinâmica para corrermos ao YouTube em busca de um tutorial salvador.
No papel, somos organizados, proativos e temos “boa comunicação interpessoal”. Na vida real, esquecer um prazo ou fugir do chefe são situações mais comuns do que gostaríamos de admitir. O famoso “disponibilidade para qualquer horário” geralmente exclui sexta-feira à tarde e feriados prolongados.
E quem nunca colocou “trabalho bem sob pressão” sem mencionar que essa pressão é regada a litros de café e doses generosas de desespero? O multitasking, tão valorizado no mercado de trabalho, acaba sendo um verdadeiro jogo de malabares entre planilhas, e-mails e aquela mensagem do chefe no WhatsApp.
Quando chega o momento da entrevista, o nervosismo toma conta. O que antes era “experiência em liderança” vira apenas a recordação de ter coordenado um churrasco com os amigos. “Facilidade para trabalhar em equipe” às vezes significa conseguir dividir uma planilha sem brigar no grupo do trabalho.
Apesar de toda essa discrepância entre o que escrevemos e a realidade, o importante é que estamos sempre aprendendo e buscando melhorar. Afinal, cada nova experiência nos ajuda a transformar as habilidades descritas no currículo em competências reais.
E você, já viveu algum dilema entre o currículo e a vida real?