Por que essa decisão parece tão confusa aos 17 anos, como a experiência prática pode clarear o caminho e o papel da ABRE nessa fase decisiva.
Chegando na encruzilhada: a pressão da escolha aos 17
Chega um momento da vida em que somos jogados, sem muito preparo, na arena das grandes decisões. Estamos ali, com 17 ou 18 anos, tentando sobreviver ao último ano do Ensino Médio, pensando no ENEM, ouvindo mil opiniões de todos os lados — e, de repente, vem aquela cobrança: “E aí, já decidiu qual curso vai fazer?”
Como se fosse fácil. Como se a gente tivesse bagagem emocional, maturidade ou experiência de vida suficiente pra isso. A verdade? Não temos.
Essa fase é um vácuo emocional. Somos adolescentes com corpo quase de adulto, mas sem saber ainda o que realmente queremos da vida. O mundo está cobrando decisões sérias demais para uma cabeça ainda tentando entender como lidar com boletos, hormônios e inseguranças.
Critérios malucos e escolhas desconectadas
Alguns vão pelo “nome bonito” do curso. Outros escolhem aquilo que os pais disseram que dá dinheiro. Tem quem fuja das faculdades com muita concorrência só pra “garantir uma vaga”. Tem quem queira fugir de cálculo, e acaba indo pra humanas — ou o contrário.
É comum ouvir:
- “Minha prima fez e deu certo.”
- “Meu pai falou que dá futuro.”
- “É o que tem menos concorrência.”
- “É o que dá pra pagar.”
- “Pelo menos é federal.”
Raramente alguém diz: “Escolhi porque me encontrei nessa área depois de muita reflexão e vivência.”
Sabe por quê? Porque quase ninguém viveu nada ainda pra dizer isso com segurança.
Quando a realidade bate: o curso dos sonhos decepciona
É por isso que muita gente, ao chegar no primeiro ou segundo semestre da faculdade, bate de frente com a realidade. Aquele curso dos sonhos vira um pesadelo. O conteúdo teórico, as disciplinas, os professores… tudo parece distante do que se imaginava. A frustração chega. E, com ela, a dúvida: “Será que escolhi certo?”
Buscando clareza: intercâmbio, pausa, inspiração
Alguns jovens optam por fazer intercâmbio, um curso técnico, ou até tirar um “ano sabático” antes de encarar a graduação. Isso pode ajudar, sim. Ter experiências fora da bolha escolar abre horizontes, mostra outras possibilidades e ajuda a desenvolver senso crítico, maturidade e autonomia.
Outros preferem seguir o conselho de pais, amigos, professores. Buscar referências em quem já percorreu esse caminho pode ser um bom atalho, desde que não anule sua própria vontade. Mas nem sempre é fácil identificar o que é influência positiva e o que é imposição disfarçada.
Mas como tomar uma decisão mais segura?
Existe uma ferramenta poderosa que pode mudar tudo: a experiência prática.
A experiência prática como ponto de virada
Quando você começa a atuar, algo muda. Você finalmente enxerga o curso com outros olhos. Aquilo que parecia “só teoria” começa a fazer sentido na prática. A matéria chata de Gestão Financeira se conecta com o boletim de caixa que você preenche na empresa. A aula sobre Direito do Trabalho vira conversa de corredor no escritório de advocacia.
E isso te dá ânimo. Motivação. Vontade de estudar porque agora você sabe pra que aquilo serve.
Além disso, esse tipo de oportunidade traz um sentimento de independência. A primeira bolsa-auxílio, por menor que seja, tem um gosto especial. É o seu dinheiro. É você decidindo se vai comprar um lanche, pagar a academia ou guardar pra algo maior. É uma virada na sua autoestima.
Esse primeiro contato com o mercado é se testar. É errar, aprender, se adaptar, crescer. É se descobrir profissionalmente. Às vezes, até perceber que aquele curso não tem nada a ver com você — o que também é um baita aprendizado.
Começar do zero é possível: e o currículo?
É aí que a insegurança bate: “Como vou fazer um currículo se nunca trabalhei?” Respira. É totalmente possível montar um currículo com o que você já viveu — mesmo que não tenha sido dentro de uma empresa.
Trabalho voluntário conta. Ajudar em negócio de parente conta. Curso técnico, curso online, participação em projetos da escola, tudo isso conta. O que não vale é se subestimar.
No início, o que os recrutadores querem ver é se você tem responsabilidade, vontade de aprender e alguma familiaridade com a área que escolheu estudar.
A primeira entrevista ninguém esquece
Se montar o currículo já é um desafio, imagine enfrentar uma entrevista? A primeira é quase um filme de terror. “O que vão me perguntar?” “Como devo me vestir?” “E se eu gaguejar?” “E se eu travar?”
A boa notícia é: todo mundo passa por isso. E só a prática vai te deixar mais tranquilo.
Uma dica valiosa: seja honesto. Não tente parecer alguém que você não é. Mostre vontade, interesse, conte o que você já aprendeu, onde quer chegar. Recrutadores gostam de gente autêntica. Mais do que respostas decoradas, eles querem ver brilho nos olhos.
E, por favor: vá com uma roupa alinhada. Não precisa ser formal, mas esteja limpo, apresentável. E desligue o celular. Isso é o básico.
A ABRE te dá a base pra começar
É aqui que entra a ABRE: uma ponte entre você e o seu futuro.
Ao se cadastrar na ABRE, você acessa um sistema inteligente que cruza os dados do seu perfil com vagas abertas em todo o Brasil. E mais: uma equipe treinada está à disposição para te ajudar com dicas valiosas sobre como se comportar em entrevistas, montar seu currículo e escolher a melhor oportunidade de acordo com o seu curso.
Não é só uma plataforma. É uma rede de apoio. E isso faz diferença.
Você sabia que a Lei do Estágio exige que essa experiência prática tenha relação com o curso que você está fazendo? Isso é ótimo! Garante que sua atuação no mercado contribua com sua formação.
Exemplo: se você estuda Engenharia, atuar numa construtora faz todo sentido. Se faz Pedagogia, uma experiência numa escola infantil é o caminho natural. Essa coerência fortalece sua trajetória.
Muito além da empresa: viva a faculdade por inteiro
Além da atuação em empresas, sua jornada universitária pode ser muito mais rica. Participe de centros acadêmicos, grupos de pesquisa, monitorias, semanas temáticas. Tudo isso agrega valor ao seu currículo e te ajuda a descobrir interesses dentro da própria área.
Tem gente que entra na faculdade querendo ser advogado criminalista e sai apaixonado por Direito Tributário. Outros descobrem que têm talento pra docência ao participar de uma monitoria. Só vive isso quem se envolve.
Difícil, mas essencial
A fase da escolha profissional é, sim, uma das mais confusas da vida. Mas é também uma das mais decisivas.
Você não precisa ter todas as respostas agora. Mas precisa dar os primeiros passos. Precisa testar, experimentar, ajustar a rota se for necessário. E, principalmente, precisa entender que o mundo do trabalho não é inimigo. É um campo de aprendizado, de amadurecimento.
Esse início não é só “ir trabalhar de graça”, como alguns dizem. É investir no seu próprio crescimento. É treinar o olhar, adquirir repertório, aprender com quem já está na área.
Conclusão: ninguém começa pronto
Se tem algo que você precisa entender é isso: ninguém começa pronto. Todo profissional incrível que você admira um dia foi um estudante perdido, inseguro e cheio de dúvidas.
Você está exatamente onde deveria estar: no começo. Mas já com as ferramentas certas pra construir um caminho bonito.
A ABRE está aqui pra isso. Te oferecer oportunidade, orientação, apoio. Com um sistema completo, equipe preparada e um banco de dados recheado de vagas em todo o Brasil, a ABRE conecta o jovem estudante ao seu primeiro desafio profissional.
Não tenha medo de começar. Medo de errar. Medo de não saber tudo.
Você vai aprender. Vai se encontrar. Vai mudar. E vai olhar pra trás com orgulho de ter começado — mesmo com frio na barriga.
Fonte:
Este conteúdo foi produzido pela ABRE – ESTÁGIO EMPREGO E APRENDIZ, com base em nossa experiência na orientação profissional de jovens estudantes em todo o Brasil.